A nossa escola está localizada na rua Gardênia, s/nº, no bairro
Nelson Costa, na cidade de Ilhéus e até os últimos dois anos possuía um anexo na Barreira - bairro vizinho. Em novembro de 2012 foi enquadrada como unidade escolar de pequeno porte. Esse estabelecimento de ensino funciona nos três turnos, atendendo
377 alunos dos anos iniciais do ensino fundamental, de 6 a 14 anos,
organizado em ciclo de aprendizagem. No turno noturno há oferta da
educação de jovens e adultos para alunos a partir dos 15 anos, na
1ª etapa, fases I, II e III.
Tentamos exercer nosso
papel na comunidade da melhor forma possível, desenvolvendo um
ambiente de parceria entre profissionais da unidade escolar com
trabalhos coletivos e colaborativos, garantindo os duzentos dias
letivos e a efetivação do processo ensino aprendizagem, a oferta da
alimentação escolar e a participação em programas oferecidos pelo
governo federal e o poder público local: como: bolsa família
(combate à evasão escolar), programa fome zero (distribuição de
leite) e o projeto de saúde bucal (escovação e aplicação de
flúor) em parceria com a secretaria municipal de saúde. É
desenvolvida a educação integral, através de oficinas de dança,
xadrez, rádio escolar e de Letramento, pertencentes ao Programa Mais Educação.
Ainda somamos
esforços junto ao colegiado escolar para discussão dos problemas
enfrentados no acompanhamento das ações educativas realizadas.
Combatemos a infrequência e a evasão com medidas preventivas, o que
tem sido bandeira dessa instituição, convidando os responsáveis
para garantirem a permanência do aluno na escola, inclusive com
auxílio do Ministério Público e do Conselho Tutelar, através do
envio de relatórios de alunos com alta infrequência, denominados
FICAI (Ficha de Acompanhamento do Aluno Infrequente). Este mecanismo
é colocado em prática quando a escola esgota suas tentativas de
enfrentar esse entrave em seu próprio âmbito.
No turno noturno, a
estratégia utilizada para esse fim só difere no quesito intervenção
do Ministério Público no tocante à infrequência dos alunos que
atingiram a maioridade. Por ser a EJA, uma modalidade de ensino de
direito subjetivo, a alternativa que optamos é tornar a escola mais
atrativa e próxima à sua realidade. No entanto, temos claras as
dificuldades de permanência desse público na escola, que estão
diretamente ligadas à questão sobrevivência. Ressignificar o tempo
e o espaço das aprendizagens do Jovem e do Adulto tem sido um grande
desafio.
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