segunda-feira, 26 de novembro de 2012

A Escola hoje

 
A nossa escola está localizada na rua Gardênia, s/nº, no bairro Nelson Costa, na cidade de Ilhéus e até os últimos dois anos possuía um anexo na Barreira - bairro vizinho. Em novembro de 2012 foi enquadrada como unidade escolar de pequeno porte. Esse estabelecimento de ensino funciona nos três turnos, atendendo 377 alunos dos anos iniciais do ensino fundamental, de 6 a 14 anos, organizado em ciclo de aprendizagem. No turno noturno há oferta da educação de jovens e adultos para alunos a partir dos 15 anos, na 1ª etapa, fases I, II e III.

Tentamos exercer nosso papel na comunidade da melhor forma possível, desenvolvendo um ambiente de parceria entre profissionais da unidade escolar com trabalhos coletivos e colaborativos, garantindo os duzentos dias letivos e a efetivação do processo ensino aprendizagem, a oferta da alimentação escolar e a participação em programas oferecidos pelo governo federal e o poder público local: como: bolsa família (combate à evasão escolar), programa fome zero (distribuição de leite) e o projeto de saúde bucal (escovação e aplicação de flúor) em parceria com a secretaria municipal de saúde. É desenvolvida a educação integral, através de oficinas de dança, xadrez, rádio escolar e de Letramento, pertencentes ao Programa Mais Educação.

Ainda somamos esforços junto ao colegiado escolar para discussão dos problemas enfrentados no acompanhamento das ações educativas realizadas. Combatemos a infrequência e a evasão com medidas preventivas, o que tem sido bandeira dessa instituição, convidando os responsáveis para garantirem a permanência do aluno na escola, inclusive com auxílio do Ministério Público e do Conselho Tutelar, através do envio de relatórios de alunos com alta infrequência, denominados FICAI (Ficha de Acompanhamento do Aluno Infrequente). Este mecanismo é colocado em prática quando a escola esgota suas tentativas de enfrentar esse entrave em seu próprio âmbito.

No turno noturno, a estratégia utilizada para esse fim só difere no quesito intervenção do Ministério Público no tocante à infrequência dos alunos que atingiram a maioridade. Por ser a EJA, uma modalidade de ensino de direito subjetivo, a alternativa que optamos é tornar a escola mais atrativa e próxima à sua realidade. No entanto, temos claras as dificuldades de permanência desse público na escola, que estão diretamente ligadas à questão sobrevivência. Ressignificar o tempo e o espaço das aprendizagens do Jovem e do Adulto tem sido um grande desafio.




Nenhum comentário:

Postar um comentário